terça-feira, 15 de março de 2011

8° Congresso Paulista de Anestesiologia acontece em maio

 Importantes temas como farmacologia, anestesia em transplantes e ecocardiografia intra-operatória serão debatidos no encontro


Entre 26 e 29 de maio de 2011, o Centro de Exposições Rebouças, em São Paulo, sedia a 8ª edição do COPA – o Congresso Paulista de Anestesiologia, promovido anualmente pela SAESP.

O evento promete aos participantes uma atualização científica de qualidade, com a participação de renomados profissionais não só da área anestesiológica, mas também de outras especialidades como terapia intensiva, tratamento da dor e cuidados paliativos.
 “Nosso 8° Congresso visa abranger todas as áreas do conhecimento e de atuação do anestesiologista. É uma ótima oportunidade para um produtivo intercâmbio de ideias na área da medicina”, afirma o dr. Alexandre Slullitel, diretor-científico da SAESP.
 Anestesia venosa; prática baseada em evidências e gestão de qualidade; bloqueio neuromuscular; anestesia para procedimentos video-endoscópicos; cuidados perioperatórios do idoso; eventos adversos; transfusão e hemostasia; controle das vias aéreas e anestesia em oncologia são alguns dos temas presentes na extensa grade científica, que serão debatidos por experientes profissionais vindos de todo o Brasil e também do exterior.
 Já estão confirmadas as vindas de quatro especialistas internacionais: os drs. Bernard Cholley, da França; Enrico Storti, Itália; e os norte-americanos Hendrikus Lemmens e Andrea Kurz.
 “Uma novidade do COPA será a realização de um fórum sobre Cooperativas, na quinta-feira, 26. Também reservaremos um dia para um workshop que reunirá importantes eventos teórico-práticos”, revela o dr. Slullitel.
 “Este ano, a expectativa um aumento de público em torno de 10%, uma vez que estamos proporcionando diversas facilidade aos associados, como a possibilidade de efetuar a inscrição através de cartão de crédito”.
 A área destinada aos expositores será ampliada e outras adequações no geral também serão feitas, como por exemplo, maior número de sanitários, proporcionando mais conforto aos congressistas, palestrantes e empresas parceiras.

APM debate temas atuais da nutrologia

O Departamento de Nutrologia da Associação Paulista de Medicina (APM) promove encontro científico em 17 de março de 2011 para discutir dois relevantes temas da especialidade: o seguimento do paciente pós-cirurgia bariátrica e o desempenho da Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN).
 Serão abordadas as dietas e a suplementação do paciente no pós-operatório, além da importância e da atuação da EMTN, grupo que executa, supervisiona e avalia todas as etapas da Terapia Nutricional de hospitais e instituições de saúde.
Conforme a dra. Camila Scalassara Campos, uma das palestrantes do evento e médica nutróloga do Centro de Cirurgia Bariátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), também serão apresentados dados da literatura atual e da prática clínica do Hospital em que atua.
 “É um evento de extrema importância por tratar de tema bastante atual, uma vez que o número de cirurgias bariátricas vem aumentando cada vez mais no Brasil. O bom seguimento dos pacientes é fundamental para o sucesso do procedimento”, afirma dra. Camila.
 Sob coordenação do prof. dr. Julio Sérgio Marchini, docente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e membro titular da Câmara Técnica de Nutrologia do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), a reunião também contará com a presença da dra. Carolina Lopes da Silva, médica nutróloga e coordenadora da EMTP do Hospital Municipal de São José dos Campos, Santa Casa de Misericórdia e Pio XII.
 O encontro é destinado a médicos nutrólogos e demais profissionais da saúde ligados à especialidade. A inscrição pode ser feita através do portal http://www.apm.org.br/. Mais informações pelos telefones (11) 3188-4252/4334.


APM - Reunião Cientifica de Nutrologia
Data: 17 de março de 2011
Horário: das 20h às 22h
Local: APM
Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278 – Bela Vista – São Paulo/SP
Informações e inscrições: (11) 3188-4252/4334 | http://www.apm.org.br/

A anestesia em cirurgias de obesidade

Com a polêmica sobre a proibição da venda de inibidores de apetite, o número de cirurgias bariátricas pode aumentar; saiba os cuidados e riscos da anestesia para estas intervenções


A proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir a venda de remédios emagrecedores do mercado brasileiro vem sendo bastante discutida nos últimos dias. De um lado, estão os riscos provocados pela automedicação e exageros no consumo deste tipo de medicamento; de outro, a necessidade de alguns pacientes que sofrem com a obesidade.
 Com a possível suspensão destes remédios, médicos prevêem maior dificuldade para o tratamento da obesidade e consequente aumento no número de cirurgias bariátricas.
 De acordo com o dr. Fernando Antonio Martins, diretor da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (SAESP), um dos principais pontos destas cirurgias é a segurança no ato anestésico. “Em algumas situações, a cirurgia bariátrica é acompanhada de anestesia peridural ou raquidiana associada à anestesia geral. As primeiras permitem um consumo menor de anestésicos gerais no intra-operatório e uma boa analgesia no pós, permitindo recuperação mais rápida”.
  O tipo de anestesia, no entanto, é escolhido após criteriosa avaliação do paciente, sempre visando a redução de riscos de intercorrências durante o procedimento. Para isso, são considerados especialmente o estado geral de saúde do paciente e histórico familiar.
 Este tipo de bloqueio, no entanto, apresenta alguns pontos a ser avaliados. “A administração de doses um pouco mais elevadas de analgésicos do tipo opióide, como a morfina, pode levar a dificuldade respiratória”, explica o médico anestesiologista.
 “Por este motivo, parte dos anestesiologistas acaba optando pela anestesia geral associada à administração de medicamentos diretamente na corrente sanguínea”.

Intercorrências

Algumas particularidades são frequentes em pacientes obesos e requerem atenção especial na escolha do anestésico e também no monitoramento destes pacientes durante a anestesia. “Doenças associadas à obesidade, como hipertensão arterial, alterações cardíacas, diabetes e síndrome da apneia do sono são frequentes nestes casos”.
 A apneia, por exemplo, requer cuidado ao fazer analgesia com opióides. “O risco de apneia está presente em 70% a 80% dos casos, por conta dos fármacos que levam à depressão respiratória. Sem a devida atenção, podem resultar em quadros graves de insuficiência respiratória”, adverte.

Segurança

Para ampliar ao máximo a segurança do ato anestésico, é necessária vigilância constante do paciente por profissional habilitado a aplicar uma anestesia, isto é, por profissional que tenha, além da formação médica, especialização em anestesiologia e experiência na área.
 Protocolos da literatura mundial recomendam acompanhamento em UTI pelo menos nas primeiras 24 horas após a cirurgia bariátrica. Caso haja intercorrências durante a operação, medicamentos reversores dos efeitos de opióides devem ser aplicados, sempre sob monitoração intensiva.
 Outro fator imprescindível é a consulta pré-anestésica, realizada pelo médico anestesiologista, que permite ao especialista tomar conhecimento de todas as condições de saúde do paciente.
 “Infelizmente, a maioria dos convênios não valoriza esta etapa, que não é remunerada. É um absurdo, pois é o único momento em que podemos orientar o paciente em relação a exames importantes para o diagnóstico de comorbidades e obter todas as informações necessárias”, afirma.
 Segundo o especialista, o paciente deve estar consciente da importância desta consulta e cobrá-la de sua seguradora de saúde.

Deveres do médico e do paciente

Algumas informações fundamentais devem ser fornecidas pelo paciente no encontro pré-anestésico, como patologias antigas e atuais; medicações das quais faz uso; tempo em jejum; cirurgias e anestesias recentes, além de possíveis intercorrências; histórico familiar em relação a procedimentos cirúrgicos; alergias a medicamentos, alimentos e cosméticos, que por vezes podem provocar reações aos anestésicos, etc.
O uso de álcool, drogas e outras substâncias também é de suma importância, e devem ser reveladas ao médico sem receio.
“Todo conforto, segurança e bem-estar do paciente é contemplado pelo anestesiologista antes, durante e após o procedimento cirúrgico. Mas tudo isso depende também da participação do paciente”, finaliza dr. Fernando.



APM debate fundamentos da oftalmologia em Medicina de Tráfego

O Departamento de Medicina de Tráfego da Associação Paulista de Medicina (APM) promove, em 16 de março, um debate sobre a integração da oftalmologia na Medicina de Tráfego.
 A aula será apresentada pelo dr. Toufic Sleiman, especialista em Oftalmologia pela UNIFESP e em Medicina de Tráfego pela ABRAMET, presidente do Departamento da APM responsável pelo encontro. Ele abordará o exame oftalmológico, além dos fatores que alteram a acuidade visual.
 Conforme dr. Toufic, é extremamente necessário que o médico examinador saiba determinar e interpretar a qualidade da visão do candidato. O profissional também deve ficar atento às pessoas com mais de 50 anos, idade a partir da qual aspectos da acuidade visual começam a se deteriorar.
 “Vale lembrar que a medicina de tráfego ainda não consta no curso de graduação médica, portanto o debate tenta preencher esta lacuna”, alega dr. Toufic.

A inscrição deve ser feita através do portal http://www.apm.org.br/ ou e-mail inscricoes@apm.org.br. Mais informações pelo telefone (11) 3188-4281.


APM | Fundamentos da Oftalmologia para Medicina de Tráfego (módulo I)

Data: 16 de março de 2011
Horário: das 19h às 22h
Local: Associação Paulista de Medicina - APM
Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278 – São Paulo – SP
Informações: (11) 3188-4281 | http://www.apm.org.br/
Inscrições: inscricoes@apm.org.br



Livro sobre o Fome Zero vai ser lançado hoje dia 15 de Março de 2011

Coletânea em três volumes, com textos de mais de 100 autores, analisa programas responsáveis pela redução da miséria e pela melhoria dos indicadores sociais no País
 
    
   Uma coletânea de textos, entrevistas, artigos, reportagens e experiências de cerca de 100 autores conta a construção, as conquistas, os desafios e o impacto social ao longo dos oito anos de existência do Fome Zero, com ênfase nas evidências de mudança no cenário brasileiro. A Coleção “Fome Zero – Uma História Brasileira” será lançada nesta terça-feira (15), às 18h, no Auditório Wladimir Murtinho, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Os três volumes foram produzidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) com a parceria da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Fundação Banco do Brasil (FBB). Contextualizam a realidade brasileira e a trajetória do enfrentamento da fome no 
País, além de abordar aspectos como a implantação do Fome Zero, a mobilização da sociedade civil, o direito à renda, à proteção social e à alimentação, o incentivo à agricultura familiar e a projeção internacional dessa estratégia.
Entre os autores, estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra Miriam Belchior, os ex-ministros José Graziano, Patrus Ananias e Márcia Lopes. Também há artigos de pesquisadores, gestores e técnicos da área pública e de representantes de organizações da sociedade civil. A publicação foi organizada por Adriana Aranha, ex-assessora do Fome Zero.
Participam do evento de lançamento a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Alfredo Streit, além dos autores e colaboradores, representantes do governo e membros de conselhos, embaixadas, organismos internacionais e parceiros do Fome Zero.
SERVIÇO
Lançamento da Coleção “Fome Zero – Uma História Brasileira”
Data: 15 de março (terça-feira)
Horário: 18h
Local: Auditório Wladimir Murtinho – Palácio do Itamaraty – Brasília/DF

Cirurgia de coluna alcança a perfeição tecnológica

Método de neuronavegação aumenta a exatidão dos procedimentos e diminui drasticamente a margem de erro


CURITIBA, 15/03/2011 - Nunca a medicina esteve tão próxima das mais revolucionárias técnicas de implante de próteses, tratamento de fraturas e outras doenças degenerativas da coluna. A neuronavegação é um método de última geração, recém difundido no Brasil, que auxilia o médico a operar áreas de difícil acesso com possibilidades de erro insignificantes. 
 Trata-se de um inovador procedimento de localização espacial para a inserção de parafusos em vértebras. De acordo com o chefe do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, Dr. Luiz Roberto Aguiar, “o método consiste em um avançado software que transforma as imagens da coluna, obtidas pelo exame de tomografia, em figuras tridimensionais”, afirma.  “Isso permite uma visualização espacial do local, o que aumenta a precisão da cirurgia e reduz a margem de erro para menos de 0,2 milímetros”, explica.
 Para que o processo de inserção de próteses nas vértebras seja perfeito, o software possibilita a realização prévia da cirurgia no computador, como uma forma de teste. “No momento da cirurgia o sistema já sabe quantos parafusos serão inseridos, qual a profundidade deles e em quais pontos serão colocados”, diz Aguiar. “Esse teste redobra a segurança do procedimento”, garante.
 O curioso da neuronavegação é que o médico a realiza sem olhar para a coluna do paciente. “O neurocirurgião se baseia totalmente no sistema, pois ali estão as imagens tridimensionais de cada uma das vértebras”, afirma o especialista.
 Os benefícios do método são inúmeros. Entre eles, observa-se a redução do tempo cirúrgico, maior precisão na localização das lesões, menor tempo de permanência em UTI e, consequentemente, menores custos. Para o paciente, representa a possibilidade de realizar cirurgias em locais de difícil acesso com maior segurança.
 A neuronavegação do Hospital Santa Cruz é referência em todo o país. Hoje, a instituição é pioneira neste método e consolidou-se como Centro de Treinamento para neurocirurgiões de toda a América Latina.