quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

MEDICINA PREVENTIVA


Drª Emmanuella Araújo


Drª Lílian Piñero Marcolini

Por Gigi Accioly

Alagoas recebe pela primeira vez empresa de biotecnologia, que faz armazenamento do sangue do cordão umbilical e traz maior segurança aos papais.
Após décadas de estudo, médicos e pesquisadores chegaram à conclusão da importância do sangue do cordão umbilical no tratamento de patologias graves, como a leucemia. Agora, Alagoas recebe pela primeira vez uma empresa de biotecnologia: O BCU Brasil – Banco de Cordão Umbilical, que oferece às mamães alagoanas um formato seguro de preservar células-tronco do seu bebê. Em entrevista, a presidente do Instituto de Pesquisas de Células tronco e consultora técnica do BCU Brasil, a médica PhD em biologia molecular e reconhecida internacionalmente, Lílian Piñero Marcolini, CRBM nº. 0801, fala sobre a importância desta técnica de criopreservação.

Gigi Accioly: Como funciona o BCU?
Lílian Piñero Tem o Banco Central em SP e o grande diferencial do BCU é possuir a franquia de escritórios localizados em todo o Brasil, para dar atendimento personalizado e conscientização aos papais da importância de “não descartar o sangue do cordão umbilical”, independente da realização da coleta.

GA: Qual a importância de armazenar o sangue do cordão umbilical do próprio bebê?
LP: Manter as células mononucleadas (células tronco, monócitos e linfócitos) e quando houver necessidade, ser utilizado para transplante de medula óssea com 100% de compatibilidade.

GA: Qual o procedimento de quem deseja fazer a coleta e o armazenamento do sangue do cordão umbilical na hora do parto?
LP: Os papais devem visitar os escritórios do BCU BRASIL, localizados em todo o país: (www.bcubrasil.com.br) onde receberá o kit coleta o qual deverá ser levado junto com a mala do bebê.

GA: Qualquer pessoa pode ser doadora? Em que período é coletado o sangue?
LP: Sim, quando a mamãe e o bebê estiverem saudáveis, podendo ser realizada no parto normal ou cesárea. O único momento é logo após o nascimento do bebê.


GA: Como é processado o material no BCU depois da coleta?
LP: Após o bebê nascer, o médico ou a enfermeira realizará a punção no vaso sanguíneo do cordão e em 5 minutos coletará, em média, 70 ml depositados na bolsa de sangue, a qual será identificada com o nome do doador e transportada dentro do kit para a nossa central em São Paulo, com total segurança, para ser processado.

GA: Até quantos anos o sangue pode ficar armazenado sem perder a vitalidade?
LP: Até o presente momento temos sangue estocado com vitalidade de 95%, há 22 anos, nos bancos dos EUA.

GA: Por que armazenar o sangue em um banco de coleta particular já que existe banco público?
LP: No banco público a mãe doará para o governo e se precisar, irá para a fila de espera para encontrar um doador compatível na relação de 1:1 milhão de chance, o que pode demorar de meses a anos e no banco privado a entrega é imediata, com 100% de compatibilidade.

GA: Qual a estrutura técnica e tecnológica do Banco de Cordão Umbilical ?
LP: O BCU possui os equipamentos mais modernos do mundo no processo de criogenia de células-tronco, além dos profissionais mais bem preparados. A estrutura técnica é através de consultoria, supervisão, simpósios para a atualização e para sanar todas as dúvidas dos representantes dos escritórios, além de realizarem treinamento periodicamente.

GA: O que mais a senhora poderia acrescentar sobre o BCU Alagoas?
LP: O Escritório BCU – ALAGOAS está disponível para auxiliar todas as pessoas que tiverem necessidade de informação sobre as células-tronco, bem como as terapias já existentes. É muito importante levar para Alagoas a primeira empresa de biotecnologia para a conscientização do alagoano em não descartar o sangue de cordão umbilical.

Serviço: Representante e escritório em Alagoas
Harmony Medical Center, Sala nº 625 ,
Rua Dr. José Afonso de Melo, 68 - Stella Maris.
Tel.: (82) 2126.0800
www.bcubrasil.com.br | al.maceio@bcubrasil.com.br

CALVÍCIE COMO ELIMINAR ESSE PROBLEMA EM HOMENS E MULHERES

Entrevista realizada pela jornalista Gigi Accioly - Direto de Maceió-Alagoas

Um assunto que mais preocupa homens e mulheres é a calvície. Entrevistei a renomada cirurgiã plástica, Dra. Emmanuella Araújo de Oliveira, única especialista do estado de Alagoas em restauração capilar, que esclarece as causas e como eliminar esse problema e, ainda, as vantagens do transplante com os avanços das técnicas cirúrgicas. Um procedimento com resultados surpreendentes e definitivos, além de garantir um visual muito natural e bonito, contribuindo para a felicidade e a autoestima de mulheres e homens, que são os mais atingidos pelo problema.

Gigi Accioly: Qual a causa da calvície?
Emmanuella Araújo: Na calvície Androgenética, a principal causa é genética, multifatorial. Além da genética, alguns fatores hormonais, nutricionais e também alguns fatores locais, como a dermatite seborreicas.

GA: Qual a diferença entre calvície e queda de cabelo?
EA: A queda pode acontecer em algumas situações: por causa do estresse, ciclo menstrual, pós-operatórios de algumas cirurgias, quimioterapia, dietas rigorosas, mas depois das recuperações dessas causas, volta a crescer normalmente. Já na Calvície o cabelo que cai, depois de um tempo não cresce mais e, começa apresentar falhas no couro cabeludo.

GA: Existe uma forma de detectar a calvície com antecedência?
EA: Sim. Pacientes com histórico familiar, quando começam apresentar uma queda acentuada nós já podemos diagnosticar e tratar o problema.
EC Qual a forma mais eficaz para eliminar a calvície?
EA A única forma de repor o cabelo do folículo que já morreu é o micro transplante capilar.

GA: O transplante resolve o problema?
EA: O transplante resolve 100% do problema (em graus iniciais e moderados); em calvície avançada, melhora bastante e tira o estigma da calvície.

GA: Todas as pessoas que sofrem de calvície podem se submeter à cirurgia. Qual a faixa etária?
EA: Depende da área doadora. Se a pessoa tem uma área doadora boa ela pode se submeter, e não existe limite de idade.

GA: Quais os avanços das técnicas cirúrgicas da calvície?
EA: Atualmente, são as megas sessões de microtransplante capilar das unidades foliculares.

GA: Quem se submete à cirurgia ainda corre o risco de ficar com o aspecto de cabelo de boneco?
EA: Não. Hoje, com a nova técnica, conseguimos transplantar um número de fios bem grande, o que proporciona resultados naturais e com uma densidade agradável.

GA: Mulheres também podem fazer o transplante? O procedimento é o mesmo para elas?
EA: A calvície feminina é diferente da masculina. A diferença concentra-se na área da queda e na distribuição dos fios. O procedimento é o mesmo que executamos para os homens.

GA: Qual o tempo de permanência na clínica?
EA: O paciente sai no mesmo dia. Ele entra na clínica pela manhã e sai à tarde. O procedimento é feito com anestesia local e o paciente pode retornar as suas atividades normais em 48 horas.

GA: E o pós-operatório, quais os cuidados?
EA: Evitar sol e esforço físico que leve a suar. Isso por 15 dias. O paciente é orientado a usar um shampoo específico.

GA: Após a realização da cirurgia é feito o acompanhamento do paciente?
EA: Sim. Com aplicação de laser de baixa densidade e o uso de loção tópica para acelerar o crescimento do cabelo.

GA: Em quanto tempo o paciente volta a ter cabelo?
EA: O resultado final da cirurgia é observado após 6 meses. É o tempo para que o folículo transplantado produza o fio de cabelo e este atinja uma altura que dê um volume desejado.

GA: Depois da cirurgia a pessoa pode perder cabelo?
EA: Não. O cabelo que foi transplantado não cai. O tratamento é definitivo.

GA: Deixe uma mensagem para os nossos internautas
EA: É importante salientar que o paciente encare a calvície como um problema crônico, mas que tem tratamento eficiente, simples e seguro. O transplante capilar recupera a autoestima de muitos homens, traz rejuvenescimento e qualidade de vida.







Antes
 
Depois

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Diabetes Tipo 1 saiba todos os sintomas

 

 

Diabetes Tipo 1

Introdução 
O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.
A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.
A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

Sintomas
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
• Vontade de urinar diversas vezes;
• Fome freqüente;
• Sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Mudanças de humor;
• Náusea;
• Vômito

Consultor: Dra. Claudia Pieper – Comitê Editorial do Site da SBD (Gestão 2006-2007)

Fontes: Norwood, Janet W. & Inlander, Charles B. Entendendo a Diabetes – Para educação do Paciente. Julio Louzada Publicações. São Paulo, 2000.
Diabetes de A a Z: o que você precisa saber sobre diabetes explicado de maneira simples. American Diabetes Association. JSN editora. São Paulo

Medicina em Risco

Desiré Carlos Callegari, presidente da SAESP, Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo
Desde 2005 o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) avalia o desempenho dos estudantes do sexto ano de Medicina das escolas médicas paulistas. Em 2010, 43% foram reprovados na primeira fase e 68% não passaram na segunda etapa, uma prova prática que simula situações de atendimento médico.
Mesmo considerando as limitações de um Exame, que é facultativo, a alta reprovação pode ser um indicador de falhas graves no ensino de graduação em Medicina e na formação de novos médicos em São Paulo, que já concentra 30 escolas médicas que formam 2.300 jovens médicos por ano.
Em 2010, chamou a atenção o baixo índice de acertos em especialidades que concentram a solução de muitos problemas de saúde da população. Muitos jovens médicos desconhecem o diagnóstico ou o tratamento adequado de problemas de saúde comuns e de doenças como sífilis, hanseníase e tuberculose. Outros, tiveram dificuldade na leitura de exames como angiografia, raio X e eletrocardiograma.
O Exame do Cremesp, uma proposta inovadora de avaliação externa do ensino médico, dá um recado que precisa ser levado em conta. O ensino médico vai de mal a pior e os atuais mecanismos de avaliação in loco realizado pelas próprias faculdades durante o processo de graduação e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade/MEC) são insuficientes para provocar as mudanças necessárias.
À qualidade duvidosa de boa parte das escolas médicas brasileiras, soma-se outro problema: brasileiros e estrangeiros formam-se em cursos do exterior  -  em Cuba, Bolívia, Paraguai, dentre outros países -  que não garantem o mínimo de conhecimentos, habilidades e competências requeridos para o exercício da medicina.
Acompanhamos, em 2010, o inédito processo unificado de revalidação de diplomas estrangeiros, uma ação conjunta dos Ministérios da Saúde e Educação, com o apoio do Conselho Federal de Medicina, que sempre defendeu maior isonomia, transparência e padronização no processo de revalidação de diplomas de médico obtidos no exterior.
Mesmo cientes da péssima formação oferecida por essas escolas, ficamos surpresos que apenas dois candidatos, dentre mais de 500 inscritos, conseguiram a revalidação após a análise de equivalência curricular e provas objetiva, discursiva e prática.
Sem diploma válido, emitido por cursos que não se exigem vestibular e cobram mensalidades mais baratas que as escola privadas brasileiras, centenas de recém-formados entram na ilegalidade e muitos chegam a atuar no Brasil, nas regiões de fronteira e periféricas, colocando em risco a saúde da população assistida.
Por isso, ao mesmo tempo em que defendemos uma reforma do ensino médico no Brasil, somos contrários à aceitação automática de diploma estrangeiros e defendemos a manutenção de rigoroso processo de revalidação, além do incremento na fiscalização do exercício ilegal da Medicina em defesa da qualidade à assistência da nossa população.


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Desiré Carlos Callegari, presidente da SAESP, Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo