Drª Emmanuella Araújo |
Drª Lílian Piñero Marcolini |
Por Gigi Accioly
Alagoas recebe pela primeira vez empresa de biotecnologia, que faz armazenamento do sangue do cordão umbilical e traz maior segurança aos papais.
Após décadas de estudo, médicos e pesquisadores chegaram à conclusão da importância do sangue do cordão umbilical no tratamento de patologias graves, como a leucemia. Agora, Alagoas recebe pela primeira vez uma empresa de biotecnologia: O BCU Brasil – Banco de Cordão Umbilical, que oferece às mamães alagoanas um formato seguro de preservar células-tronco do seu bebê. Em entrevista, a presidente do Instituto de Pesquisas de Células tronco e consultora técnica do BCU Brasil, a médica PhD em biologia molecular e reconhecida internacionalmente, Lílian Piñero Marcolini, CRBM nº. 0801, fala sobre a importância desta técnica de criopreservação.
Gigi Accioly: Como funciona o BCU?
Lílian Piñero Tem o Banco Central em SP e o grande diferencial do BCU é possuir a franquia de escritórios localizados em todo o Brasil, para dar atendimento personalizado e conscientização aos papais da importância de “não descartar o sangue do cordão umbilical”, independente da realização da coleta.
GA: Qual a importância de armazenar o sangue do cordão umbilical do próprio bebê?
LP: Manter as células mononucleadas (células tronco, monócitos e linfócitos) e quando houver necessidade, ser utilizado para transplante de medula óssea com 100% de compatibilidade.
GA: Qual o procedimento de quem deseja fazer a coleta e o armazenamento do sangue do cordão umbilical na hora do parto?
LP: Os papais devem visitar os escritórios do BCU BRASIL, localizados em todo o país: (www.bcubrasil.com.br) onde receberá o kit coleta o qual deverá ser levado junto com a mala do bebê.
GA: Qualquer pessoa pode ser doadora? Em que período é coletado o sangue?
LP: Sim, quando a mamãe e o bebê estiverem saudáveis, podendo ser realizada no parto normal ou cesárea. O único momento é logo após o nascimento do bebê.
GA: Como é processado o material no BCU depois da coleta?
LP: Após o bebê nascer, o médico ou a enfermeira realizará a punção no vaso sanguíneo do cordão e em 5 minutos coletará, em média, 70 ml depositados na bolsa de sangue, a qual será identificada com o nome do doador e transportada dentro do kit para a nossa central em São Paulo, com total segurança, para ser processado.
GA: Até quantos anos o sangue pode ficar armazenado sem perder a vitalidade?
LP: Até o presente momento temos sangue estocado com vitalidade de 95%, há 22 anos, nos bancos dos EUA.
GA: Por que armazenar o sangue em um banco de coleta particular já que existe banco público?
LP: No banco público a mãe doará para o governo e se precisar, irá para a fila de espera para encontrar um doador compatível na relação de 1:1 milhão de chance, o que pode demorar de meses a anos e no banco privado a entrega é imediata, com 100% de compatibilidade.
GA: Qual a estrutura técnica e tecnológica do Banco de Cordão Umbilical ?
LP: O BCU possui os equipamentos mais modernos do mundo no processo de criogenia de células-tronco, além dos profissionais mais bem preparados. A estrutura técnica é através de consultoria, supervisão, simpósios para a atualização e para sanar todas as dúvidas dos representantes dos escritórios, além de realizarem treinamento periodicamente.
GA: O que mais a senhora poderia acrescentar sobre o BCU Alagoas?
LP: O Escritório BCU – ALAGOAS está disponível para auxiliar todas as pessoas que tiverem necessidade de informação sobre as células-tronco, bem como as terapias já existentes. É muito importante levar para Alagoas a primeira empresa de biotecnologia para a conscientização do alagoano em não descartar o sangue de cordão umbilical.
Serviço: Representante e escritório em Alagoas
Harmony Medical Center, Sala nº 625 ,
Rua Dr. José Afonso de Melo, 68 - Stella Maris.
Tel.: (82) 2126.0800
www.bcubrasil.com.br | al.maceio@bcubrasil.com.br